Dois
Uma tarefa realizada a quatro mãos é como a melodia de um piano: bela e unívoca. O que se faz em companhia, dividindo responsabilidades, repartindo emoções, é sempre algo firme e sólido. Em todos os tempos, houve necessidade de parti-lhar responsabilidades. E aqueles que se unem, estendem sua tarefa e afetos pelos que compartilham o seu círculo. Essa é a melhor semente da fraternidade: dois seres que se firmam em comunhão e depois estendem-se em comunhão com os demais
Todas as tarefas previstas são mais fáceis de realizar quando há apoio mútuo, quando ninguém falha em seus compromissos, quando há verdadeiro comprometimento. As missões se tornam menos ásperas quando a luz da colaboração amplifica e enobrece. Só quem já se pôs, em conjunto, ao serviço de uma causa, é capaz de conceber a força e a eficácia do encontro.
E a humanidade inteira anda em busca da complementação. Se os objetivos comuns ficam de mãos dadas, a alma se posta de joelhos, em oração pela alegria. A força do Amor de dois seres é o início de um AMOR MAIOR, capaz de milagres e sabedoria.
Nunca se deve subestimar o valor do começo, e iniciar a dois prevê muito mais força na continuidade do caminho. A grande Lei da Atração abarca os mais desencontrados estados evolutivos. Em todos os cantos do universo se celebra a harmonização, começada apenas com dois pequenos ‘orquestrantes’. No sentido da evolução é muito mais produtivo trabalhar em conjunto do que em solos.
A grande certeza procurada, o autoconhecimento, a sabedoria, a fé e a razão se encontram nesses núcleos dúplices, capazes, entanto, de se estender em direção ao todo. Partilhar é vencer barreiras e poder sorrir, muito acima de todas as possíveis dificuldades.
Espírito de Altamiro e equipe (Médium: Japer)