Castro Alves
[Nelli Célia] nellicelia@yahoo.com.br
2021 chegou e com ele as nossas esperanças de um ano melhor. Que as bênçãos de Deus esteja com todos os nossos leitores da Folha Espírita e que possamos estar em Paz e Harmonia e trabalhando sempre em prol de um mundo melhor.
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Antônio Frederico de Castro Alves, foi um importante poeta brasileiro, do século XIX. Nasceu na cidade de Curralinho, hoje cidade de Castro Alves ( Bahia) no dia 14 de março de 1847 e faleceu em 1871.
No período em que viveu, ainda existia escravidão no Brasil, ele foi um poeta entre o Romantismo e o Parnasianismo. Um de seus poemas mais conhecido foi o “Navio Negreiro”, se tornando conhecido como o poeta dos escravos, mas vamos falar de um poema inspirado por Castro Alves para estes três escritores (médiuns), no Livro: “Castro Alves fala à Terra”, poemas psicografados por: Francisco Candido Xavier, Valdo Vieira e Jorge Rizzini, na década de 1970, nos traz o trabalho mediúnico realizado pelos três médiuns, com os poemas ditados pelo espírito de Castro Alves.
Os médiuns inspirados pelo Plano Maior, com a sensibilidade de suas almas, captam por meio de orações e da entrega, da fé e da confiança, as mensagens do mundo espiritual as quais, sempre trazem as lições para uma vida melhor e o incentivo a galgar a escala evolutiva com razão e responsabilidade. Essa poesia foi psicografada por Jorge Rizzini, que definiu um pouco a formação do nosso planeta.
A CRIAÇÃO Divina
I
E disse Deus no infinito:
– “Que se faça o firmamento!”.
E o Pai condensou aos poucos
O Seu próprio pensamento.
E a santa sabedoria
Deu início á sinfonia!
Fez o espaço e a Energia,
A matéria e o movimento!
II
E disse Deus, satisfeito:
– “Que nos espaços profundos,
Surjam infinitos mundos!”.
E os contínuos turbilhões,
A explodir no Espaço infindo,
Geraram astros fulgentes
De cores surpreendentes,
Galáxias! Constelações!
III
Estava feito o Universo
– Condensação da Vontade!
Infinito, eterno e puro,
Como é a Divindade.
E nele estava presente
O Princípio inteligente,
E a Vida, em fase latente,
Esperava atividade!
IV
E esse princípio ativo,
Com o fluido universal,
Gera o simples vegetal!
– E a vida acorda nos mundos!
E diz Deus onipresente
Ao princípio na matéria:
– “Evoluir! És bactéria
No charco e mares profundos!”.
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( O poema tem 16 trechos que são verdadeira aulas sobre a nossa existência – Ver: Castro Alves fala à Terra – Psicografia de Francisco Candido Xavier)