O Evangelho de Jesus, o verdadeiro mapa para Felicidade

[Alexandre Serafim] dr.serafim@uol.com.br

Um mapa, seja de que forma for, é o que permite sair de um ponto e chegar a outro com menos riscos de se perder. Então se quisermos sair do ponto dores e sofrimentos e chegarmos ao ponto felicidade, sem perdas de tempo em caminhos alternativos; o mapa a ser seguido é o do Evangelho. Visto que Jesus deixou bem claro quando disse: Eu sou o caminho.

Basicamente tudo o que Jesus pronunciou e foi escrito por seus Apóstolos e Discípulos está mostrando um processo de retomada de caminho, de reajustes necessário a evolução espiritual. Um convite para abandonarmos antigos vícios enraizados em nossas mentes pelas eras vividas na ignorância.

Jesus em seu Evangelho nos dá um rumo de forma muito clara e objetiva, apesar da sua linguagem mais  figura. Frases de impacto, quando cita que veio trazer a divisão. É o que realmente podemos observar após sua passagem pela Terra. Fica nítido para um bom observador, separar de fato, quem segue seus preceitos de quem finge seguir, e apenas utiliza seus ensinamentos em benefício próprio. Quem busca seu Evangelho de forma criteriosa e racional não se deixa iludir pelos falsos profetas.

Jesus nos situa em seu mapa evangélico quando fala do filho pródigo. Todos somos espíritos decaídos pelo orgulho, egoísmo, vaidades e apegos a materialidade. Onde muitos, pela ignorância, continuam decaindo e outros já começam a despertar das ilusões e sentem o desejo ou necessidade de  retomar  o caminho, mas sem uma orientação do rumo certo, poderão se perder ao longo do trajeto. Em se tratando do nosso estágio evolutivo, esta é uma forte possibilidade.

Jesus conhecendo profundamente a nossa essência e sabedor das nossas dificuldades, veio pessoalmente para conduzir o seu rebanho, visto que disse que nenhuma ovelha se perderá.

Fazer uma parada ou tentar algum desvio, é do nosso livre-arbítrio, mas o rumo certo já foi dado a mais de dois mil anos.

Na parábola do Festim de Núpcias onde todos são convidados, mas só entram os que estão com o traje adequado ou as vestes nupciais, Jesus está nos dizendo que se quisermos entrar na festa de Deus; ou seja, sairmos do ciclo de dores e sofrimentos; temos que trocar nossa roupagem espiritual. Deixar de lado as vestes enegrecidas pelas vaidades e ilusões e vestir as vestes brancas da ética, da moral e principalmente do Amor. Já que seus dois principais mandamentos solicitam amar.

Então devemos nos questionar o que amamos de fato. Não o amor material, mas o despojado que qualquer apego. Aquele amor que não julga, mas que se baseia na compaixão e caridade. No entendimento da dor do próximo e de que somos todos espíritos, criados por um Pai de Amor, então irmãos em estágios diferentes, mas formados da mesma essência Divina, a qual ainda não aprendemos a amar; pois se assim fosse, não teríamos ódios ou rancores. Não existiriam guerras, escravidão ou fome, muito menos subjugações.

Nos avisa que que os mansos herdarão a terra. Ou seja, aqueles que não escravizam, não matam, nem roubam, não humilham e não causam dor ao seu próximo. Pois já entenderam que os ensinamentos de Evangelho do Cristo é o mapa para transicionar para um mundo ou uma vida melhor, com menos dores e sofrimentos.

Quando um mundo transiciona, ele muda seu padrão vibratório, para energias mais sutis. Pela Lei de Afinidade apenas poderá habitá-lo aquele tiver vibrações semelhantes. Ou seja, quem decifrou o mapa e tornou-se manso. Aprendeu a amar a Deus e ao próximo. Terá o direito de habitar um planeta regenerado.

O período de falar passou, agora é o momento de agir. Prece e omissão não combinam. Não basta ler, temos que incorporar o Evangelho em nossos atos e pensamentos. Enfrentar-se geralmente é doloroso, mas é a única forma de nos libertarmos.

“Se o teu olho é motivo de escândalo, arranque-o e atire ao fogo. É melhor entrar no Céu com um olho, do que tendo dois, ser lançado no fogo do inferno”                    ( Mateus 18:9).

Mais objetivo e claro do que essa passagem, impossível. Lembrando que a cada um segundo suas obras.