Joanna de Ângelis

[Nelli Célia] nellicelia@yahoo.com.br

Falar de Joanna de Ângelis é um compromisso muito feliz, pois vamos rever algumas passagens desse espírito, que é a mentora do divulgador da doutrina espírita “ Divaldo P. Franco”, desde de 1945, e inspirou-lhe diversos livros que todos nós conhecemos.

Segundo Divaldo, Joanna de Ângelis em encarnações passadas, foi Joana de Cusa, seguidora de Jesus, mártir cristã. Na Itália, foi Santa Clara de Assis, companheira de Francisco de Assis. Juana Inés de La Cruz, pseudônimo religioso da poetisa Mexicana de Juana de Asbaje. Joana Angelica de Jesus ( 1761/1822, viveu no século XIX e protagonizou o doloroso drama da independência da Bahia.

Quase todos os seus temas são baseados na psicologia, além da beleza poética que tem sua narração.

Companheiros inseparáveis, Joanna e Divaldo, contribuem com a espiritualidade em suas palestras e em seus escritos. Sem dúvida nenhuma, Divaldo P. Franco é o maior divulgador do espiritismo no Brasil e no mundo de nossa época.

Trago a vocês um poema sobre o amor que nos deleita a Alma.

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Amor é substância criadora e mantenedora do Universo, constituído por essência divina.

É um tesouro que, quanto mais se divide, mais se multiplica, e se enriquece à medida  que se reparte

Mais se agiganta, na razão que mais se doa. Fixa-se com mais poder, quanto mais se irradia.

Nunca perece, porque não entibia nem se enfraquece, desde que sua força reside no ato mesmo de doar-se, de tornar-se vida. 

Assim como o ar é indispensável para a existência orgânica, o AMOR é oxigênio para a alma, sem o qual a mesma se enfraquece e perde o sentido de viver.

O prazer legítimo decorre do AMOR pleno, gerador da felicidade, enquanto o comum é devorador de energias de formação angustiante.

O estado de prazer difere daquele de plenitude em razão de o primeiro ser fugaz, enquanto o segundo é permanente, mesmo que sob a injunção de relativas aflições e problemas-desafios que podem e devem ser vencidos.

O AMOR não se apega, não sofre a falta, mas frui sempre porque vive no íntimo do ser e não das gratificações que o amado oferece.

O AMOR  dever ser sempre o ponto de partida de todas as aspirações e etapa final de todos os anelos humanos.

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