“O Estado Presente”
Hugo P. Dionisi – Psicografia ditada pelos “Amigos de Altamiro” [hugopdionisi@gmail.com]
Em todas as épocas da humanidade o homem lidou com distrações ao longo de suas existências. E não estamos nos referindo às breves pausas refazedoras do bem-estar e equilíbrio emocional. Por distrações pretendemos dizer atividades externas e internas que constantemente desviam o foco necessário para elementos de menor relevância e, na maioria dos casos, maior prazer.
O lazer é de suma importância, é através dele que encontramos o refúgio necessário às dificuldades enfrentadas. Promove, inclusive, a desconexão dos problemas, possibilitando enxergá-los por outra ótica. O problema reside quando a mente acostuma excessivamente com momentos escapistas e passa a querer pausas a todo momento, principalmente quando lidamos com questões importantes.
Vivemos em uma sociedade altamente distrativa. São anúncios, notificações, mensagens e barulhos de todo tipo. E a nossa mente foi desprogramada ao foco. Temos muita dificuldade em nos concentrar em tarefas difíceis e/ou longas. Ser multitarefas é fazer automaticamente várias coisas, estando ausente em sua grande maioria do tempo.
Recuperar o estado presente é fundamental para voltarmos a nos relacionar com o todo. Estar atentos as nossas próprias necessidades e as dos demais. Observar o divino que habita a cada criatura. Estar presente de corpo e (principalmente) alma em tudo que fizermos. O tempo é demasiadamente curto para não vivemo-lo com toda a nossa entrega.