Ovóides
[Aécio César] aeciocesarf@bol.com.br
Senhoras e Senhores,
Ovóides… O que seriam? Criaturas que deformaram seus perispíritos ou uma classe de seres viventes que se nutrem, tão somente, de energias de terceiros? Esse campo é vasto e daria aqui meses de comentários e esclarecimentos. Mas como tratei a licantropia e a materialização de espíritos trevosos nas Trevas, procurarei tratar esse tema superficialmente.
Esses ovóides poderiam ser colocados em nós, seres encarnados, por entidades desses planos inferiores? Quais seriam suas estimativas com esse gesto? A criatura encarnada sofreria com essa retirada de energias vindo até mesmo a desencarnar? Várias perguntas, não é mesmo? Mas tentarei aqui buscar respostas na medida da compreensão mais assertiva dos amigos espirituais.
Já é do conhecimento de todos aqueles que acompanham meus humildes comentários acerca da obra “Libertação” que André Luiz, Elói e Gúbio se encontravam nas Trevas na cidade estranha para um objetivo único. Resgatar Gregório.
Segundo Gúbio em sua narrativa observada por André Luiz no livro acima citado, através da mediunidade de Chico Xavier, ele diz com segurança: “Em todos os quadros do Universo, somos satélites uns dos outros“. Verdade simples, mas verdadeira. É a Lei de Ação e Reação, não é mesmo?
Continuando com a explicação de Gúbio: “Expedimos raios magnéticos e recebemo-los ao mesmo tempo“. É comum irradiarmos para o nosso semelhante nossos sentimentos de bem ou de mau. Em potencial esse segundo porque não temos o controle dos nossos pensamentos. Coisas banais que nos passam despercebidas, podem ir acumulando com o passar do tempo interferindo, muito, no nosso Modus vivendus acertadamente. Daí as enfermidades súbitas que se arvoram em nosso organismo em que muitas vezes não acha um denominador comum na Terra para erradicá-las de nós.
André em dado momento observou mais a fundo aquela população de seres ali aprisionados. Viu que ligadas a ela, certas formas indecisas, obscuras. Vejamos o que ele descobriu: “Semelhavam-se a pequenas esferas ovóides, cada uma das quais pouco maior que um crânio humano. (…) Algumas denunciavam movimento próprio, ao jeito de grandes amebas (…) outras contudo, pareciam em repouso, aparentemente inertes…“.
Podemos observar aqui que esses ovóides eram quais parasitas alimentando furtivamente de seus hospedeiros. É sofrimento que não acaba mais, não é mesmo? Além de estarem presos milhares de espíritos naquela cidade estranha sugestionados por hipnotizadores cruéis, estavam também sendo sugados por outras entidades que perderam a sua forma humana, vale ressaltar – forma humana, pois o espírito não regride, apresentando-se ali como ovoides. Poderíamos até dizer que eles se encontram no seu estado de corpo mental, mas consideravelmente aniquilado por terceiros por não sustentarem a contento na sua atual forma. Naturalmente creio que esse fenômeno deve acontecer qual relatado por André Luiz naquela mulher sugestionada a se transformar numa loba. Aqui, creio deve ter usado o mesmo comando. Você é uma ameba…, uma ameba…, uma ameba…
Indiferentemente de estarem ou não desencarnados, muitos encarnados podem sofrer a investidas desses ovoides colocados por espíritos que saibam lidar com essas táticas de transformações do perispírito a ponto de levarem pessoas à cama e até mesmo à morte.
Tudo aqui é sintonia. E nessa sintonia, muitas vezes desconhecemos o que se passa com o nosso espírito, pois que não peneiramos nossos pensamentos que os criamos a bel prazer indiferente do que eles possam ou não de mal fazermos.
Em outra citação bastante interessante temos novamente a fala de Gúbio a respeito dos ovóides, quando André Luiz o pergunta se eles podem ter a sensibilidade de ouvir. Mesmo dormindo assustadoramente em convívio com pesadelos que lhe ocasionam choques elétricos afetando consideravelmente seu campo mental, envolvidos em pesados miasmas eletromagnéticos eles ouvem e respondem sem a garantia acertada de uma compreensão à altura de um ser humano.
Esses infelizes que assim se apresentam no mundo das trevas são caracterizados como sendo fetos ou amebas mentais, subjugados em um outro mundo, o mundo que lhe é próprio, qual seja idêntica à nossa íris ou as nossas digitais. Cada um de nós tem uma maneira de interagir, de intelectualizar-se com a sombra ou com a luz.
Desejável de mudanças se apega à luz do conhecimento e da afetividade. Em contrapartida se alia à intervenção de entidades perversas ou rebeladas que lhe comandará, satisfatoriamente, o seu mundo íntimo.
Como podemos analisar muita coisa ainda há que especular nessa obra que por ora é pouco estudada, analisada e refletida. Difícil mesmo até ouvir alguém falar a respeito, pois que, de duas, uma: ou não sabem e se não sabem criam contendas desnecessárias e nocivas motivando atrozes dúvidas que geram as famigeradas polêmicas.
Então, antes de me tacarem pedras de incompreensão ou de total ignorância a respeito do tema dessa semana, por desconhecimento ou por não aceitarem tal posicionamento do Espírito nas suas raias de evolução ou de comodismo espiritual, vamos analisar antes, não só essa obra “Libertação”, mas outras da série Luisiana que também trata desse assunto e de outros ainda mais complexos. E analisando com critério, saberemos com quem estamos lidando e com que armas usadas sairemos vitoriosos contra nós mesmos. Comigo, Leitor Amigo?