EDITORIAL No. 113 (Julho, 2023) – Os dois pilares

[Fabio Dionisi] fabiodionisi@terra.com.br

Referência bibliográfica: Os dois pilares (Editora Dionisi)

Caros leitores, este editorial é fruto de profundas reflexões do nosso amigo benfeitor Dr. Arthur Neiva.
De há muito, o egrégio Espírito comenta sobre os pilares no qual o Planeta Terra se alicerça, sob o ponto de vista moral e financeiro. Quanto a este último, leia-se também poder temporal.
A égide judaico-cristão é, há muito tempo, o esteio do mundo em que vivemos. O planeta Terra está alicerçado sob duas bases morais: a cristã e a judaica. E, além disso, sob o ponto de vista das riquezas, que resultam no poder, nos defrontamos novamente com o pilar judaico-cristão.
Nosso escudo, nossa defesa, é a preservação dos princípios morais professados por tudo o que é divino, e que veio através do judaísmo e do cristianismo.
Sob o ponto de vista do poder econômico, que gerou o controle sobre o orbe, tudo começou, antes mesmo da chegada de Jesus, o Cristo de Deus.
“Acreditavam os judeus de então que a sua nação devia conquistar a supremacia sobre todas as outras. Pois não havia Deus prometido a Abraão que a sua posteridade cobriria a Terra inteira? Tomando sempre a forma pelo fundo, eles se julgavam destinados a uma dominação efetiva, no plano material” (Allan Kardec)


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Sob o ponto de vista moral, as Leis Divinas, passadas a Moisés no Monte Sinai, as mensagens recebidas e anunciadas pelos Profetas, destinadas aos homens tementes a Deus, e a moral trazida pelo Nosso Senhor Jesus Cristo, constituem-se o alicerce em que a humanidade deve se sustentar para atingir os patamares superiores do ser que se angelizou, através da sua melhoria pessoal.
Mais ainda, nesta hora crítica em que vivemos, a grande preocupação do nosso benfeitor é a de nos relembrar da necessidade de permanecermos aderentes a estes princípios morais, e de que o sustentáculo do Planeta seja mantido, sob o ponto de vista do poder que mantem a sua estabilidade, desde que calcado na caridade e na fraternidade, para que a transição em curso possa ser realizada, atingindo aos objetivos traçados pelo Divino Pastor, Jesus.
O ateísmo, o materialismo, e o socialismo são as três chagas que deverão ser controlados. Cujos tentáculos devem ser contidos, para que não joguem no abismo tudo o que se construiu até agora.
O ateísmo, resultante da sociedade que se criou, esquecida da existência do supremo Criador, e totalmente voltada aos bens materiais, só pode nos conduzir à aniquilação.
O materialismo, fruto do egoísmo e do orgulho, onde as riquezas acumuladas só se destinam aos próprios interesses, enquanto bilhões de seres estão na miséria, também nos conduziriam ao aniquilamento.
Não somos e nunca seremos partidários da teoria de que a riqueza deva ser dividida igualmente, uma vez que isso levaria ao empobrecimento, cujo resultado é a extensão da miséria, em níveis ainda maiores dos atuais; mas, sim, da utilização da mesma em benefício de todos. Pela geração de empregos, condições mais justas para todos. Uma riqueza que se preocupa com a caridade e a fraternidade entre todos.
E, por fim, combater o socialismo dos partidos que sustentam que as riquezas devam ser divididas igualmente entre todos, embora seus dirigentes não o pratiquem para si mesmos…
E sua mensagem é, principalmente, dirigida ao Brasil; mormente, o da última década. À terra do Cruzeiro, país eleito para se tornar o coração do Mundo, a pátria do Evangelho, conforme anunciado pelo Espírito de Humberto de Campos, por meio das mãos abençoadas do saudoso médium Francisco Cândido Xavier.

O EDITOR

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