Médiuns

Fonte: LUZ | Autora: Japer | ditado pelos Espíritos Altamiro e equipe | Editora Dionisi

Os médiuns nada mais são que meios da atuação alheia. Portanto, todos têm esse dom e o exercem. Sendo o mundo rarefeito a tônica habitual, todos transmitem vibrações, ideias, sentimentos. É um erro pensar que só dentro da filosofia espírita a mediunidade seja exercida. Ela o foi em todas as épocas, dentro das mais variadas filosofias e ambientes. Sempre houve ideias a transmitir e sentir, e num vai e vem contínuo a matéria etérea é plasmada.
Sem dúvida, tomando consciência desse fato, mais e mais atenção deve ser voltada para o mundo invisível. Estando alerta, a pessoa não se deixa envolver por vibrações negativas: não perturba, mas ergue o ânimo.
Em poucos tempos, mais atenção e estudo serão dados ao controle das faculdades psíquicas. Aliás, isso já é patrimônio de alguns despertos. Sabe-se, de sobejo, que o pensamento e a emoção acionam ações. O chamado destino não é senão o roteiro impresso no éter pela força interior. Perguntar-se-á, então: por que existe a dor? A ninguém apraz sofrer e, no entanto, aí estão as misérias, desencontros e aflições criados pelos homens. É que além da falta de consciência do poder, ele tem desbaratado suas energias ao criar malefícios incompreensíveis. Dirão outros que a culpa é do poder superior que não dá a todas as criaturas a consciência da força dos seus pensamentos. Não… A culpa é do próprio homem que se acomodou e esqueceu de progredir. Quando tomar consciência de que é medianeiro, não vai desperdiçar oportunidades de criar um destino produtivo.
Conhecer o seu poder de criar e transformar é a grande tarefa do homem deste século. Enquanto não a realizar, continuará desgastando os seus dias em tarefas inglórias e penosas. Cabe a cada um despertar para a força mediúnica do seu ser.

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