Luzes pensantes

Livro: Na Próxima Dimensão – Dr. Inácio Ferreira – Carlos Baccelli]
[Aécio César] aeciocesarf@bol.com.br

       Luzes Pensantes… Como raciocinar a possibilidade de uma luz pensar! De sentir! De ser movida apenas pelo corpo mental. O que seria ele, além, claro, de já sabermos que ele é a usina principal do Espírito? E, para muitas dessas luzes pensantes, como vimos na matéria passada, elas ainda tem certos resquícios de matéria quintessenciada. Claro que existem diferença de uma luz que ilumina nossa casa à noite, de um espírito que não se encontra preso à forma conhecida humana. Creio que, para muitos é maluquice de Dr. Inácio, do médium e de mim reforçando essa loucura. Mas aqui estamos falando de matéria quântica. Alguém se atreve a opor a ela?

            Dr. Inácio e Odilon deixam aquela dimensão que não era, ainda, para eles conviver. É mais fácil a aceitação de um ser superior ir de encontro aos irmãos à sua retaguarda; mas, seres inferiores que ainda somos, querermos vivenciar um plano mais superior, é caçar chifres em cabeça de cavalo. Como exemplo maior, temos Jesus, que veio de dimensões inimagináveis, até nós; agora, vai querer alguém ir onde Ele se encontra, é entrar em parafuso só de pensar. Fiquemos, por enquanto, nesse nosso mundinho, que nele ainda temos muita coisa a ser descoberta, analisada, refletida, aceita ou não, não é mesmo?

            Difícil foi de Dr. Inácio acreditar no que tinha visto na Dimensão Vizinha. “Deus meu! Estivemos participando de uma película cinematográfica em terceira dimensão; aquilo não existe”. Era tão verdadeiro, que para ele aquilo não enquadrava nos pontos de referência que tinha da Terra ou do plano espiritual superior a ela. É natural a reação nesse sentido. Mas Odilon lhe faz retroceder ao que dissera: “Não existe, Inácio?! E essa pétala fosforescente em sua mão?!”. Esquecera do presente dado por uma das entidades de luz que o ofertara com essa pétala com luz própria. Aí com certeza, a ficha caiu direitinho.

            Chegando a Nosso Lar, André Luiz o estavam esperando. E foi logo perguntando: “Dr. Inácio, como é que o senhor está se sentindo?”. E a resposta veio não com palavras, mas com um desmaio. Dr. Inácio apagou voltando a si, algumas horas depois, dentro de um nosocômio. E ele deu sorte porque mesmo desmaiando, ele estava sendo assessorado por médicos de primeira linha. Mas, em alguns casos,  pode acontecer que venham até desencarnar o próprio perispírito, a não aguentar a energia que vem dessas dimensões superiores. E para confirmar meus singelos apontamentos, Dr. Inácio aceita que: “Não tenho cérebro para viver e respirar fora do meu ambiente”. Acertado apontamento.

            E esse ambiente em que o nosso Dr. diz é a Terra e as cidades espirituais que dela faz limítrofes. E, voltando a ela com seus combates existenciais, Odilon diz uma verdade: “Precisamos pensar nos nossos irmãos, que no mundo, vivem quase em completa inconsciência; sugestionaram-se tanto a ser lagartos, que vivem se arrastando, esquecidos de que podem, por seu esforço, apressar o fenômeno da própria transfiguração”. Poderíamos já ter saído desse estágio de criaturas rastejantes. O que nos falta a não ser boa vontade? Mas a zona de conforto doentia, que exala os vapores alucinógenos, são tamanhos que nos acomodamos a ela, quais robôs… humanos.

            Como sempre digo aqui nos meus humildes comentários, o ser humano é sugestionável. Ele deixa ser sugestionado por pequenas coisas: anúncios na tv; colocações distorcidas nas redes sociais de diversos assuntos; e, sem nos esquecer que, com essa nossa invigilância, quem faz a maior festa são os espíritos inferiores, que se satisfazem com tanta facilidade em não se preocupar no despertamento do ser humano a querer se libertar da matéria que ele agarra com unhas, dentes, cérebro, coração…

            A capacidade do ser humano de ser sugestionável, é uma faca de dois gumes: enquanto pode nos tornar mais suscetíveis a manipulação, também é a base para aprender e assimilar novas informações sem ficar presos à ideologias de terceiros.

 A publicidade e a propaganda capitalizam na sugestionabilidade humana, utilizando técnicas persuasivas para influenciar as decisões de compra e opiniões das pessoas. E como elas nos escravizam ao ponto de comprarmos determinada coisa, influenciados tão somente pelo magnetismo que elas exalam. É parecido com a hipnose, de como o ser humano pode ser sugestionado e, assim, preso a ela, mostra como a mente pode ser direcionada a responder a comandos ou sugestões de maneira profunda.

      Podemos até afirmar seguros que, na grande maioria da nossa passagem na Terra, nos transformamos quais robôs, ou bonecos, ou ainda mais, ventríloquos. A vulnerabilidade à sugestão pode levar a decisões precipitadas e ações impulsivas, já que as pessoas podem ser facilmente influenciadas por informações enganosas ou emocionais. O excesso de sugestionabilidade pode contribuir para a propagação de desinformação e teorias da conspiração, uma vez que as pessoas podem aceitar cegamente, informações sem questionar sua veracidade. Seria aqui também o encaixe das lavagens cerebrais que vemos várias pessoas entregues à manipulação de indivíduos altamente sugestionáveis, por parte de grupos ou líderes mal-intencionados, podendo resultar em seguidores fanáticos que adotam crenças extremas ou participam de atividades prejudiciais. Os fatos estão aí correndo às nossas vistas que não me deixarão mentir.

 A falta de pensamento crítico diante de pessoas de serem fácil sugestionáveis, pode impedir o progresso científico e social, uma vez que as pessoas podem rejeitar evidências sólidas em favor de ideias não fundamentadas. É o que mais acontece em todos os agrupamentos humanos. A sociedade moderna está repleta de estímulos persuasivos, e a alta sugestões com o teor negativo, está levando ao consumismo excessivo, à medida que as pessoas são constantemente influenciadas a comprar produtos e serviços sem realmente precisar deles. A incapacidade de resistir a pressões externas de sugestão, pode resultar em conformidade social prejudicial, onde as pessoas seguem padrões de comportamento, sem questionar se são antiéticos ou benéficos. Como disse acima, são quais robôs humanos.

 O ser humano excessivamente sugestionável pode ser vítima de relacionamentos abusivos, onde manipuladores se aproveitam da sua predisposição para exercer controle sobre ele. A falta de discernimento devido ao controle diante das sugestões enganosas, pode prejudicar a auto expressão e a autenticidade, pois as pessoas podem se moldar, para se encaixarem nas expectativas dos outros em vez de seguir seus próprios valores e desejos. É o tal da “Maria vai com as outras”, ou aquela outra “Cegos guiando outros cegos”.

      Portanto, pessoal, vamos deixar de ser lagartos, impulsionando nossa razão de viver, não se arrastando pelo chão do mundo, mas sim, alçando voo à novos empreendimentos espirituais. Todo mundo é capaz. E isso não estou sugestionando ninguém, porque, em nós, a Centelha Imortal tem o mesmo desiderato na Criação Divina: tornar-se a ser espírito, com um cabedal de conhecimento e sentimento segundo à dimensão em que nos encontramos, criados à imagem e semelhança de Deus… em Espírito. Comigo, meu Caro Leitor Amigo?

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