O encontrar a Deus

*Espaço Cultural e Poético – “O encontrar a Deus” (Santo Agostinho)*
[Nelli Célia] nellicelia@yahoo.com.br

Aurelius Agostinus, Agostinho de Hipona, Santo Agostinho, foi um dos filósofos da Filosofia Patrística, considerado um dos Pais ou Doutores da Igreja.

Deixou-nos várias obras sobre como encontrar Deus. Depois de sua juventude, dedicou-se a sua fé e a passar para todos como encontrar dentro de si Deus. Escreveu poemas e cânticos sobre o bem da vida e do amor.

Escreveu sobre a Cidade de Deus, explicando-nos o mundo espiritual. Santo Agostinho foi um filósofo religioso em toda a sua época (354- 420 d.C.). Ele e Santo Tomás de Aquino, conhecidos Doutores da Igreja, deixaram diversos pensamentos até hoje estudados por nós .

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Frases sobre o amor de Santo Agostinho

A medida do amor é amar sem medida.

Qual é a medida de se amar a Deus? É amá-lo sem medida.

Senhor dai-me o que amo, pois vós me concedestes esta graça de amar.

É o olhar característico do amor que torna a pessoa sensível e atenta para perceber

Os sinais e demonstrações de afeto, por menores que sejam ou que aparentemente assim sejam, que fazem nascer no coração um fundamental sentido de reconhecimento em relação à vida, aos outros, a Deus.

Se tiveres amar enraizado em ti, nada se não o amor serão os teus frutos.

O verdadeiro amor está em obedecer e crer no que se ama.

Pois é precioso amar o  homem e não o seu erro. O  homem é obra de Deus, o erro é obra do homem. Ama a obra de Deus e purifica as obras do homem.

Concedei-me o que amo, porque estou  inebriado de amor.

No amor do próximo, o pobre é rico; sem amor do próximo, o rico é pobre.

Poema: o encontrar “Deus”

Tarde-vos amei,

Ó beleza tão antiga e tão nova,

Tarde Vos amei!

Eis que habitáveis dentro de mim,

E eu lá fora, a procurar-Vos!

Disforme, lançava-me sobre estas formosuras que criastes.

Estáveis comigo e eu não estava convosco!

Retinha-me longe de Vós

Naquilo que não existiria,

Se não existisse em Vós.

Porém chamaste-me,

Com uma voz tão forte,

Que rompestes a minha surdez!

Brilhastes, cintilastes,

E logo afugentastes a minha cegueira!

Exalastes perfume:

Respirei-o a plenos pulmões suspirando por Vós.

Saboreio por Vós

E agora tenho  fome e sede de Vós.

Tocastes-me

E ardi, no desejo da vossa Paz!

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[Revisor Ricardo Odir]

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