Sinopse sobre o médium de cura Edson Barbosa de Souza (40 anos de atividade pública – 1985-2025)
Fabio A R Dionisi [fabiodionisi@terra.com.br]
Edson Barbosa de Souza é natural do Estado do Paraná. Nasceu na cidade de São Carlos do Ivaí (PR), no dia 19 de maio de 1958. Filho de José Barbosa de Souza e Waldeci dos Anjos Dias.
Médium Espírita, desde 1982, atua como médium público de curas e cirurgias espirituais desde o ano de 1985.
Edson é casado com Maria Aparecida Simão de Souza, brasileira, nascida em 24/03/1957, na cidade de Monte Alto (SP). Seus pais são José Simão e Benedita Bianchi Simão.
Desde criança, aos quatro ou cinco anos de idade, em sua cidade natal São Carlos do Ivaí (PR), Edson Barbosa de Souza percebeu que podia sentir a presença de espíritos. “Eu não entendia bem o que acontecia, mas podia vê-los e até conversar com eles”, diz Edson que, desde o início dessas manifestações, ganhou o apoio da mãe, D. Waldeci.
Só em 1981, quando fez uma visita a Chico Xavier, em Uberaba, ficou sabendo da sua sensibilidade mediúnica. Ele recebeu todas as orientações necessárias e adotou o Espiritismo.
Em 1983, finalmente, ocorreu o primeiro contato com o seu mentor espiritual, Dr. Arthur Neiva (até pouco tempo conhecido, entre nós, pelo pseudônimo de Dr. Stefani Oswald). Espírito de um notável médico brasileiro, que em vida [última reencarnação] foi sanitarista, biólogo, botânico, profundo conhecedor de ciências naturais e, também, pesquisador da doença de Chagas.
Dr. Arthur Neiva trabalhou no projeto Manguinhos, com a equipe de Carlos Chagas, para o desenvolvimento da vacina contra a febre amarela e contra a malária.
Possuidor de vários dons mediúnicos, Edson Barbosa de Souza, além de médium sensitivo de cura, é psicógrafo desde 1981.
Intermediário entre os vivos e a alma dos [ditos] mortos, durante as reuniões de consulta e de cirurgia, recebe mensagens, em geral, do Dr. Arthur Neiva, que após examinar as pessoas que o procuram em busca da cura, orienta sobre qual a doença estabelecida e as providências que devem ser tomadas.
No dia 13/02/2025, o médium Edson Barbosa completará 43 anos de Doutrina; dos quais, 40 anos em trabalho público, em atividade mediúnica ligada à cura.
No início, por 3 anos, realizou trabalho semelhante ao do médium Carlos A. Baccelli, por meio da psicografia pública, consolando aos aflitos que o procuravam.
Em seguida, em 1985, iniciaram-se as atividades de cura no Centro Espírita Ceddre (Centro de Estudos e Divulgação das Doutrinas Reencarnacionistas), em Santo André (SP).
Origens do Médium
Seu bisavô materno é originário de uma tribo indígena, chamada de Pankararu, ou Pankarau, localizada no Estado de Pernambuco.
Hoje, neste local, situa-se uma cidade: Tacaratu. Na região do Agreste; zona conhecida como a da fome.
O local foi habitado por várias etnias, todos de língua Kariri; contudo, a dos Pankararu são coisas de algumas centenas de anos.
Os Pankararus eram índios bravos, e, curiosamente, a despeito de serem índios não eram parecidos como tais. Não tinham cabelos lisos.
Segundo informação obtida pelo médium, encontram-se muitas gravuras nas rochas e cavernas da região, o que comprova a existência desta tribo há muito tempo; presumivelmente, desde os séculos XVI e XVII.
“Nesta tribo, no século XVII, portanto antes de meu bisavô, um dos seus líderes espirituais, cacique e pajé da tribo, foi um índio cujo nome aportuguesado é Luiz Damandaia. Curiosamente, ele é um dos integrantes da equipe espiritual do Dr. Arthur Neiva, no Pronto Socorro Espiritual Irmã Scheilla.
O nome aportuguesado do meu bisavô materno era João de Souza. Ele também se tornou pajé e curador da tribo.”
Em verdade, é importante registrar que muitas informações da época foram passadas pelo próprio bisavô materno ao médium Edson, por meio da mediunidade deste último.
João de Souza, como quase todos os índios da região, foi capturado e “civilizado” pelo branco; contudo, não perdeu sua cultura indígena e manteve suas atividades de cura junto aos caboclos da região.
Ele tinha vários dons mediúnicos, porém, o que mais se destacava era o de efeitos físicos; embora desconhecesse isso, pois na época era ignorante destas coisas relativas à mediunidade.
Atendia as pessoas com suas benzeduras.
Caso uma pessoa tivesse dor de dente, ele lá ia fazer suas preces, em concentração, e colocando sua mão, sobrepondo o local, no caso o dente, ocorria a desinflamação e no prazo de doze horas o dente caia!
Dores de cabeça eram curadas só com a imposição das mãos. Úlceras, através de poções de ervas nativas.
“O meu avô materno José de Souza Dias, filho de João de Souza, nasceu no final do século XIX, na vila chamada Tacaratu; lembrando que a origem da cidade foi a tribo. O nome de minha avó materna é Maria dos Anjos de Souza Dias”.
Voltando às origens, Edson também nos relatou que Luiz Damandaia tinha por esposa, com nome abrasileirado, Maria Cacuruta.
Os Pankararus, e outras tribos menores, tais como os Umaús, Vouvea e Geriticó, foram aldeados em uma missão, a dos padres oratorianos, dando origem a Vila de Tacaratu. Provavelmente, a fundação desta vila deu-se entre o final do século XVII e início do século XVIII.
Embora já da vila, este pessoal todo não tinha cultura alguma; eram analfabetos; caboclos como se diz aqui no Brasil.
“O meu avô era também meu padrinho; eu sou o único afilhado dele.”
Foi um lenhador, mateiro (conhecedor profundo de plantas). Se alguém tivesse sede, fome, ou mesmo uma dor de dente, ele sabia qual planta usar para tirá-la de você.
“No campo da mediunidade, meu avô era benzedor, como o pai; curador, ele fazia simpatias e benzidos, como, por exemplo, para afastar cobras da pastagem.
Sabia fazer benzidos para curar bicheira de animais, as quais caiam, passado certo tempo. Fazia simpatias para picadas de cobra, tanto em seres humanos quanto em animais.
Para afastar cobras da pastagem, costumava fazer um círculo grande, o qual ele não fechava. Sentando-se no centro dele, por umas duas horas, de vez em quando dava pequenos assobios. As cobras entravam neste círculo, sem atacá-lo; e, em seguida, através de ordens mentais, ele as mandava embora, para um determinado lugar da propriedade. Porém, para que não lhes faltasse alimento, também encaminhava para estes locais ratos, roedores, camundongos, pássaros, etc.
A única coisa que pedia, para fazer este trabalho, era que não se matasse uma única cobra.
Quando alguém era picado por uma cobra, ele ia até o local socorrer a pessoa. Apanhando uma determinada folha de árvore, entrava em prece de cócoras, trazendo a cobra até a folha. Esta regurgitava uma espécie de gosma sobre a folha, a qual ele aplicava como antídoto.
Curava quebrantos, ventre virado, mal de simioto, cobreiros. Tudo isso através de benzeduras, emplastros, etc.”
O mal de simioto é também conhecida como a doença do macaco. A criança com esta doença ficava magrinha e acabava morrendo.
“José de Souza Dias, meu avô materno, era capaz de curá-la em 9 semanas.”
Ele era, também, um médium inconsciente de incorporação.
“Além disso, ele costumava fazer, uma vez por semana, uma reunião mediúnica, secreta, onde não era permitida a participação do público alheio aos trabalhos.” Participavam, nestes encontros, a esposa de José de Souza Dias, compadres e os filhos.
Nestas reuniões, espíritos eram evocados. Curiosamente, era muito comum evocar espíritos de outros índios. Estes, quando incorporavam no médium, falavam suas línguas de origem (por exemplo, o Guarani). E, para o entendimento, outro Espírito ajudava a traduzir.
O respeito era tamanho, com os guias espirituais, que José de Souza Dias os chamava a todos de Mestre. O que coadunava com o seu caráter. Quieto, quase sempre calado, bem-educado, sério em retidão, do tipo “sim, sim, não, não”.
Nunca bateu em seus filhos; diga-se de passagem, característica esta dos índios em geral.
Mesmo trabalhando na lavoura, para seu sustento, bastava que uma pessoa o procurasse para obter sua ajuda; ele parava o que estivesse fazendo, para atender ao pedido, indo, inclusive, até a casa das pessoas. Pode-se afirmar que ele atendia das 6h às 18h, e de maneira gratuita.
Já que estamos falando de lavoura, é curioso registrar que tudo, naquela época e região, era feito de forma coletiva. Desde a colheita até a obtenção do produto final: a farinha de mandioca, o biju, e o açúcar.
Usavam burros para fazer a farinha de mandioca.
Quando abatiam um capado, todos os vizinhos eram presenteados com um pedaço.
Enfim, sem egoísmo, dividiam tudo…
No campo da mediunidade, José de Souza Dias era realmente bem-dotado. Possuía a vidência, a audição e psicofonia inconsciente.
Neste campo, ele citou dois fenômenos que eram comuns ao avô materno: “Com uma vasilha com água, José entrava em prece; se o consulente quisesse, ele podia ver, naquela água, a mãe deste, ou outra pessoa qualquer, e o que ela estava fazendo no momento [clarividência]. Ele lograva, também, que a pessoa enxergasse na água.”
O segundo fenômeno, igualmente inusitado, está relacionado com transporte através de objetos sólidos: “Costumava entrar em casa, de madeira, dotada de apenas uma porta e uma janela, a seguir sendo trancado, por alguém, num dos quartos [este sem janela], por meio de uma tramela externa. Dentro deste, conseguia se transportar, sumindo do mesmo; a pessoa, passado algum tempo, ao entrar no mesmo, não conseguia encontrá-lo!”
Só para refrescarmos a memória… Tramela é uma peça de madeira, que gira ao redor de um prego, para fechar a porta, porteira, postigo, etc.
O avô materno do Edson Barbosa era muito devoto do Padre Cícero do Juazeiro. Tanto que, na década de 30, chegou a dar guarida, isto é, comida e pouso para pessoas ligadas ao santo.
De fé católica, ele o chamava de “meu padrinho Pe. Cícero”.
Tanto o venerava que não permitiu que colocassem o nome dele no seu neto.
“Quando minha mãe ficou grávida, ela queria colocar o nome de Cícero em mim; porém, ele proibiu isso, pois eu poderia não me portar à altura da figura que o nome representava! Por exemplo, dizia ele, se me xingassem o estariam ofendendo… [ao Pe. Cícero]”
José de Souza Dias tinha como guia e protetor espiritual um índio que fora cacique e, além disso, pajé da tribo dos Tupinambás.
Quando encarnado, este cacique e pajé Tupinambá vivia numa tribo entre o eixo de Cananeia e São Sebastião, no Estado de São Paulo; o que corresponde, caro leitor, à localização da Cidade Espiritual de Alvorada Nova, como já tivemos oportunidade de citar.
Para termos uma ideia do grau de evolução deste índio, sua última encarnação, aqui na Terra, ocorreu no ano de 1620.
“E ele era o mentor espiritual do meu avô materno.”
E quanto ao médium Edson Barbosa de Souza?
O que gostaríamos de saber dele?
Por que não deixar que ele mesmo se apresente…
“O nome de meu pai é José Barbosa de Souza, nascido em Promissão, Estado de São Paulo, no dia 08 de dezembro de 1936. O de minha mãe é Waldeci dos Anjos Dias, nascida em Pernambuco, na cidade de Tacaratu, no dia 30 de agosto de 1939, e desencarnada, recentemente, em 16 de agosto de 2011, aqui no Estado de São Paulo, em Franca.
Meu pai ainda está entre nós [desencarnou, posteriormente, no ano de 2018].
A família de minha mãe, como tive oportunidade de contar, morava em Pernambuco. Aos poucos foram migrando para o Sul, estabelecendo-se no Paraná; contudo, assentaram-se, por uns tempos, no Estado de São Paulo.
Dedicados à agricultura, trabalharam na lavoura do café. Derrubavam a mata, aravam, plantavam e colhiam.
Quando se mudaram para o Paraná, estabeleceram-se em várias cidades. Não me lembro quais, mas não importa realmente. O fato é que ficaram, por muito tempo, naquele Estado.
Nasci em São Carlos do Ivaí (PR), no dia 19 de maio de 1958.
Desde os 4–5 anos de idade eu conversava com crianças já desencarnadas (Espíritos).
Minha mãe acompanhou todo este processo; dando-me muito apoio, sempre. Recebi dela sempre muito carinho.
Fui coroinha de Igreja; roubava hóstia… Meu negócio era roubar hóstias [risos do médium]; mas, eu não gostava do vinho seco que o Padre usava…
Mas, voltando a fase dos amiguinhos invisíveis, para os outros, pois eram bem visíveis para mim, ela durou até meus nove anos de idade. Passei a ter, neste período, sonhos com entidades espirituais que me transmitiam informações sobre plantas, para fazer chás, beberagens [cozimentos medicinais]. Obediente, passava estas informações para minha mãe, dizendo para quem eram destinadas.
Ela dava para as pessoas indicadas, e, normalmente, elas ficavam boas.
Tudo com muito apoio dela e do meu avô materno, José de Souza Dias, que explicava, para minha mãe, o que deveria ser feito. Isso quando encarnado, pois, ele veio a falecer no ano de 1980, aproximadamente com 85 anos de idade.
Curioso é que eu achava que eram sonhos. Conversava com desencarnados, passando seus recados sem saber disso. Já fazia o correio fraterno quando criança! (risos)
Tudo isso sempre ocorrendo de forma espontânea.
Quanto ao meu avô, José de Souza Dias, tenho a certeza de que tinha aceitado a tarefa de me guiar ao longo da minha infância. Tanto que sempre ficou atento e nunca ficou longe de nós. Sempre ficou muito próximo, acompanhando as mudanças de residência de minha família.
Tanto que num determinado dia, na década de 80, ele me disse: você é que vai dar continuidade a este trabalho, porém, você vai ser mais conhecido, e milhares de pessoas vão te procurar.
Foi também nesta ocasião que conheci o chamado cacique dos Tupinambás. Segundo o meu avô materno, José de Souza Dias, ele seria meu orientador espiritual.
Houve uma pausa [quanto à mediunidade] aos 13 anos de idade.
O tempo passou, adentrei ao Espiritismo em 1980, já com toda a mediunidade aflorada e sem conhecer nada a respeito…
A orientação que recebi, do cacique e pajé Tupinambá, foi de que deveria ler toda a obra de Kardec, e que deveria treinar a psicografia e a psicofonia. Estas duas mediunidades já eram ostensivas em mim.
Em 1981 já atuava como médium psicógrafo, psicofônico, e já fazia curas espirituais. Explicando, para você, que eu era apenas um instrumento, pois quem realizava as curas era este índio.
Até então, os trabalhos eram pequenos. Em 1983, ele transmitiu a todos nós que ele traria um médico, muito seu amigo, para iniciar o atendimento de pessoas doentes (o Espírito Dr. Stefani Oswald).
Acrescentando que ele [o cacique] ficaria como auxiliar responsável pela segurança do trabalho espiritual.
Na verdade, ele é o responsável pela segurança de todo o trabalho ligado ao Recanto de Luz – Pronto Socorro Espiritual Irmã Scheilla.”
No CEDDRE
Nada melhor que transcrevermos o depoimento escrito por alguém que muito apoiou as atividades do médium neste Centro Espírita: Sra. Maria Helena T. C. Canevér (desencarnou recentemente).
O jovem médium
Jovem sim. Foi dessa forma que nós vimos àquele jovem, que estava no portão da nossa casa, numa manhã, que fez toda a diferença para nós e os trabalhos do CEDDRE.
Isto aconteceu há vinte e quatro anos atrás [isso em 2012]. Uma colega, comum entre nós, entregou a esse jovem um exemplar de O Terceiro Milênio, jornalzinho do CEDDRE (Centro de Estudos e Divulgação das Doutrinas Reencarnacionistas); e quando o Edson Barbosa de Souza o leu, veio à nossa procura.
Assim começou uma bonita amizade entre ele, eu e o meu marido, Sr. Newton Bastoni, presidente do CEDDRE.
O interessante é que, no dia em que o jovem Edson foi à nossa procura, conversamos muito sobre vários assuntos, porém, sempre sobre Espiritualidade. Ao se despedir, depois de umas duas horas, fomos acompanhá-lo até a porta, e ao segurar as suas mãos para as despedidas, fiquei abismada com o tamanho daquelas mãos, e, o informei, menino suas mãos são imensas, você não tem noção, tinham mais de meio metro. “Mãos curadoras”, “Mãos do divino dom de curar”. Ele se emocionou muito; despediu-se do meu marido, deu-me um abraço e foi embora.
Foi assim que nos conhecemos.
Nessa época o Edson tinha um Centro de Umbanda e, nos convidou para participarmos de um trabalho de “Curas”; claro que aceitamos. Foi a primeira vez em que participei de um trabalho desse tipo. Ao entrarmos, o Newton encontrou, sobre uma mesa, um exemplar de O Evangelho segundo o Espiritismo, e, sem que ninguém falasse nada, naquela noite o trabalho nessa Casa foi regado com as bênçãos do Evangelho…
Foi selada, então, uma amizade benfeitora a todos. Participamos de dois outros trabalhos nessa Casa e convidamos o médium Edson Barbosa de Souza para realizar um trabalho de Curas Espirituais no CEDDRE, uma vez por semana.
Trabalho abençoado desde o primeiro; mais de 1.500 pessoas num só dia. Iniciávamos o trabalho às seis da manhã indo às vezes até meia noite ou mais.
Eu, Heleninha Cândido, coordenando, o Newton Bastoni assumindo a parte doutrinária, com o Evangelho e as palestras, com a Lourdes Barbe, companheira, firme sempre ao meu lado, e o Sr. Claude Barbe harmonizando, com sábias palavras, os pacientes, juntamente com o Sr. Antônio Antunes. A esposa do médium, Sra. Maria, sempre ao seu lado, na sala de tratamentos, com a Heleninha e a Lourdes. Formávamos uma equipe imbatível. Éramos os curingas do trabalho de Curas.
Muito jovem, o médium Edson teve a humildade de aceitar as nossas orientações. Muitas vezes conversávamos com as entidades para fortificar cada vez mais o médium, outras vezes conversávamos com o médium para facilitar o trabalho das entidades.
A cada semana o número de pessoas aumentava sensivelmente; chegamos a ter 2.500 pessoas, num só dia; quem conhece o CEDDRE, sabe o quanto isso foi difícil, pelo seu diminuto tamanho. A benção foi sempre tão grande, e generosa, que nunca houve sequer um atrito entre a multidão.
Atendíamos as pessoas com fichas por ordem de chegada.
Passamos a proteger o médium; quando ele estacionava o carro, a Heleninha e a Lourdes iam recebê-lo, levando-o imediatamente por entre a multidão, para dentro do CENTRO. Não era possível deixá-lo à mercê de tanta gente.
Como em todos os lugares onde existem trabalhos desse porte, esse cuidado era absolutamente necessário.
O tempo foi passando, os doentes aumentando, a nossa preocupação para com o médium crescendo; muito jovem, temíamos que se envolvesse com o orgulho. Conversávamos constantemente após cada trabalho, convidávamos para que ele fosse a nossa casa, para feedback de cada trabalho realizado.
A imprensa começou a assediá-lo, por todos os lados, e nós não achávamos prudente, pois, já sem propaganda os pacientes não paravam de aumentar; preferimos não facilitar…, porém, certa feita, os Diretores do CEDDRE permitiram que a reportagem fosse feita na própria Casa de Caridade e, um repórter do Diário do Grande ABC veio em busca da tão esperada reportagem.
Reunimos então o Sr. Newton Bastoni, a Heleninha Candido e o Sr. Claude Barbe, e fomos com o médium esperar o repórter.
O repórter chegou. Foi muito bem atendido, e o levamos para a tão desejada sala de Cirurgias Espirituais. O Repórter conversou com o médium e não ficou tão empolgado como seria o esperado. Na sala, em questão, o mesmo não encontrou nenhum instrumento cortante; nem uma tesoura, nem bisturis, nem seringas hipodérmicas; ou seja, nada que demonstrasse cortes, suturas, etc.
O médium Edson Barbosa de Souza foi sempre um médium equilibrado, ponderado nas decisões de auxílio ao próximo, sem o mínimo de ostentação; pois, a mediunidade é dom que deve ser cultivado para todo o sempre.
Passados alguns poucos anos, chegou à nossa casa de caridade outro médium que se tornou grande amigo do Edson, o Sr. Ibraim Lima de Ribeirão Pires [Grupo Espírita de Estudos A Caminho da Luz]; passado algum tempo, o médium Edson dividiu o seu atendimento entre o CEDDRE e o Centro Espírita do Sr. Ibraim. Passou então a trabalhar conosco de quinze em quinze dias.
Resolvemos então marcar as consultas por telefone, diminuindo-as convenientemente, para o bem do próprio médium e seus auxiliares.
Como passávamos o dia todo em trabalho espiritual, tínhamos uma equipe que trabalhava na cozinha, fazendo almoço para todos os trabalhadores, lanches, cafezinhos. Tínhamos a equipe da limpeza. Tínhamos, também, uma equipe de Oração; essa equipe iniciava o trabalho uma hora antes do médium de curas, e terminava uma hora depois. De hora em hora, tínhamos uma pessoa orando para que o médium fosse fortificado através das orações; para que tudo corresse bem.
Durante os vinte e quatro anos, em que o médium Edson trabalhou no CEDDRE, tivemos várias equipes trabalhando em prol de todos. Perdoem-nos não declinar o nome de todos, pois teríamos uma longa lista; porém, agradecemos de coração a cada trabalhador, dirigente e Diretor do CEDDRE, que permitiram que esse trabalho fosse realizado. Colocaremos todos os detalhes no livro que estamos escrevendo, em alguns capítulos dedicados aos estudos dos trabalhos de curas.
Por aqui, passaram pessoas de todas as raças, credos, posições sociais, para serem atendidas sem que isso influenciasse o médium, que a todos tratava com o mesmo carinho e doação.
Nos últimos quatro anos, o médium já apresentava problemas sérios de saúde; mesmo assim, nunca deixou de se doar ao próximo; por isso, sendo sempre respeitado pelas Entidades que com ele trabalham até hoje. O amor do Dr. Arthur Neiva o segurava firmemente, para que ele pudesse trabalhar na sala de cirurgias, sem o apoio da bengala. O [Espírito] Dr. Xavier amparando-o, para que não tivesse nenhuma vertigem; foi uma das visões mais emocionantes que esta médium Heleninha já teve.
Agradecemos a todos os que passaram pelo CEDDRE durante estes 24 anos, a todos que se doaram de corpo e alma para que o trabalho de Curas, como era chamado, e ainda o é, pudesse ter sido sempre um magnífico sucesso da Espiritualidade Maior, através do Instrumento Edson Barbosa de Souza e sua equipe.
Resumi, bastante, estes 24 anos de atividades, porém, o CEDDRE se coloca à disposição para outras informações que julguem necessárias.
Newton Bastoni
Presidente
Maria Helena T. C. Canevér
Diretora Doutrinária
(Ambos desencarnaram alguns anos após esta missiva nos ter sido enviada)
No Grupo de Estudos A Caminho da Luz
O núcleo, que mais tarde iria constituir a instituição Grupo de Estudos Espíritas A Caminho da Luz, iniciou suas atividades em outubro de 1986, na casa do Sr. José e sua esposa D. Nilze.
O casal Sr. Ibrahim Lima e Da. Eurides Lima, entre outros integrantes, realizavam reuniões evangélicas nesta casa, localizada na Rua Iutaca Yishihara. Contudo, é importante frisar que não se tratava de reuniões públicas.
Até então, o Edson e o seu Ibrahim (cc) não se conheciam. Isso ocorreu no ano de 1988, quando este último visitou à empresa do médium, para lhe oferecer serviço de transporte para seus funcionários. Na época, Edson era proprietário da Caldeiraria e Mecânica Inox.
Através de uma relação comercial, tornaram-se amigos. Após certo tempo, seu Ibrahim convido-o para participar do Evangelho dessa casa, em Ribeirão Pires. Aceitando, Edson tomou parte de algumas reuniões. Não pouco tempo depois, por sua vez, convidou o novo amigo para conhecer o trabalho que vinha realizando no CEDDRE; um trabalho público de curas.
O seu Ibrahim e esposa participaram destas atividades públicas por cerca de um ano e meio, sem interrupção (1988–1989).
Após esse período, o seu Ibrahim manifestou, ao mentor espiritual, o desejo de abrir uma atividade espiritual pública em Ribeirão Pires (SP).
Passado algum tempo, o benfeitor espiritual autorizou o médium a iniciar as atividades públicas em Ribeirão Pires. Aproveitando, na ocasião, para também avisar que, em função dessas reuniões de cura, a espiritualidade construiria um hospital na dimensão espiritual, para o recebimento e tratamento das entidades desencarnadas que para lá fossem encaminhadas. Além disso, o mentor desencarnado orientou o dirigente para que fosse providenciada toda a documentação da instituição, uma vez que, até aquele momento, a casa era somente usada para as reuniões entre amigos, sem ser, até o momento, uma entidade jurídica constituída (1989-1990).
Desta forma, iniciou-se o lado “material” da instituição.
Chegara o momento de se colocar um nome na casa. Estando em dúvida quanto a que nome adotar, o seu Ibrahim decidiu perguntar ao mentor da tarefa espiritual; entretanto, este não respondeu de pronto.
Tendo o seu Ibrahim realizado uma excursão a Uberaba, no mês de junho de 1990, o mentor orientou-o para que procurasse um senhor de nome Eledir. Disse-lhe, também, que após a sua volta, a sua dúvida estaria esclarecida. Lá chegando, iniciou a busca desta pessoa e, a princípio, não encontrou ninguém que o conhecesse, mas, por fim, conseguiu localizá-la.
Este encontro teve dois pontos significativos:
(a) Ao chegar à casa do Sr. Eledir, o mesmo encontrava-se a manusear plantas e ervas vindas de várias regiões do Brasil;
(b) O seu Ibrahim Lima, ao olhar em cima de uma porta, avistou uma placa com a inscrição: “A Caminho da Luz”. Sem hesitar, de pronto, adotou este nome para a instituição.
Como, desde antes de conhecer o irmão Edson, o seu Ibrahim tinha o sonho de montar um grupo Espírita de estudos, a nova casa Espírita foi chamada de Grupo Espírita de Estudos A Caminho da Luz.
Com a relação dos irmãos que iriam fazer parte da Diretoria, fornecida pelo Ibrahim, Edson solicitou ao advogado Dr. Edson Balduíno a confecção do primeiro Estatuto do centro Espírita. Ao que parece, este advogado houvera participado da confecção do Estatuto da FEB; porém, é necessário ressaltar que não dispomos, até a data, de confirmação a respeito desta informação.
A data da primeira Ata de Reunião é de 02/08/1990, sendo a mesma levada para registro no 3° Cartório de Registro, em SP, para se obter a homologação da Ata de Fundação e do Estatuto da Instituição.
O registro foi concedido no dia 25/10/1990; curiosamente, exatos quatro anos após o início das atividades evangélicas na casa do Sr. José (outubro de 1986).
Na época, o Sr. Ibrahim Lima e o irmão Edson Barbosa foram orientados, pelo mentor espiritual, para que o médium não exercesse qualquer cargo de Direção, uma vez que ele já estava ligado com a parte espiritual e tinha a sua própria tarefa a executar.
Até então, acreditava-se que o Espírito de Cairbar Schutel fosse o mentor do Grupo Espírita de Estudos A Caminho da Luz, contudo, mais tarde, descobriu-se que não.
Através do livro Alvorada Nova, elaborado por Abel Glaser, sob a coordenação do Espírito de Cairbar Schutel, associou-se que a instituição estava ligada à Casa de Repouso, na colônia espiritual de Alvorada Nova; também conhecida como Hospital de Scheilla, liderada pelo Espírito de Scheilla, como já vimos alhures.
Cairbar de Souza Schutel era, e ainda o é, o Coordenador Geral das atividades de toda a colônia espiritual; que também conta com dois postos de socorro espiritual, situados na zona do Umbral: o Posto 5 e o Posto 6.
E, diga-se, en passant, que várias entidades, na matéria, estão afiliadas a esta cidade espiritual, como é o caso de centros Espíritas, escolas, creches, etc.
Voltando um pouco no tempo, como já citado acima, do encontro do Irmão Edson com o Sr. Ibrahim Lima foram iniciadas as reuniões médico-espirituais na casa do Sr. José; alinhadas ao modelo previsto para o Hospital Espiritual que seria implantado no espaço espiritual correspondente à casa da matéria, lar do Sr. José e esposa Nilza, porém, numa outra dimensão.
À medida que o volume de atividades foi aumentando, tornou-se necessária uma ampliação; motivo este que gerou um desentendimento entre os componentes do grupo. O que ocasionou a transferência do centro Espírita para a Rua Vera Cruz, 245, no bairro Jardim Centenário. Isso por volta de 1994. Casa alugada, onde as atividades permaneceram até a construção do Grupo de Estudos A Caminho da Luz.
Os trabalhos de cura e cirurgia espiritual também se transferiram para o novo local, levando-se em consideração a existência de um Hospital Espiritual e seus objetivos.
O “Seu” Ibrahim também deu início, naquela época, às suas tentativas de conseguir um terreno da Prefeitura, para a construção do centro Espírita definitivo. Além de se pagar um aluguel, na Rua Vera Cruz, as instalações eram pequenas para as atividades previstas.
Entre os vários terrenos oferecidos pela Prefeitura, consultada a Espiritualidade, esta pediu que fosse escolhido o terreno ao lado do Cemitério Municipal de Ribeirão Pires. Pura suposição, mas imaginamos que, provavelmente, em função das atividades do Hospital Espiritual, com recém desencarnados
As instalações físicas encontram-se construídas neste local, na Rua Pelegrino Gianasi, 411, Bairro IV Centenário, Ribeirão Pires, Estado de São Paulo.
Conta-se que já era de conhecimento do grupo que o Hospital Espiritual já contava com aproximadamente 200 leitos (enfermaria), quando ainda localizado na Rua Vera Cruz, 245.
Outro ponto interessante para se registrar é a respeito do projeto da Instituição. Este foi concebido pela Espiritualidade…
Consultada, ela definiu as seguintes premissas:
(a) O prédio deveria ser construído em posição específica; isto é, numa dada posição do terreno;
(b) Haveria uma pirâmide, na nave principal;
(c) Sua localização foi também definida por eles;
(d) Esta pirâmide seria de vidro (curiosamente, em muitos dos prédios de Alvorada Nova, as torres são em cristal);
(e) A finalidade desta pirâmide era a de captar certo tipo de energia, necessária aos trabalhos; daí sua existência, sua posição, ser de vidro, etc.; contudo, em função da falta de recursos financeiros, acabou sendo construída de telhas;
(f) Além disso, também foi sugerido o layout das salas e suas funções.
O projeto do novo centro Espírita foi dado para o Arquiteto Genilson dos Santos, atualmente com um escritório em Mauá, Estado de São Paulo, para que fosse feito de acordo com as diretrizes da espiritualidade. Ressaltamos que, por generosidade e desprendimento, este o realizou sem nada cobrar.
Por ocasião do início das obras, a Instituição contava, em caixa, com cerca USD$ 130.000; fruto das diversas campanhas realizadas para angariar os fundos necessários. Além do mais, muitos outros ajudaram na construção desta casa.
O prédio foi idealizado para também comportar o aumento previsto nas consultas médico-espirituais.
A Espiritualidade também foi consultada sobre as divisões internas do prédio, durante a confecção do projeto, realizado pelo arquiteto Genilson dos Santos.
A concepção escolhida, pelos benfeitores espirituais, pode ser resumida assim:
(a) Utilização de três salas, ao fundo do salão, atrás da mesa grande, para o atendimento do médium. As mesmas estariam interligadas, interiormente; o atendimento principiaria por uma das duas salas laterais (1ª sala), o atendimento do médium seria feito na sala do meio (2ª sala), e a saída ocorreria através da 3ª sala;
(b) As duas salas laterais, no salão principal, que foram ocupadas pela Livraria e sala de aula, foram concebidas para que nelas ocorressem duas reuniões mediúnicas, simultâneas à reunião de cura;
(c) A Secretaria e a Livraria/Biblioteca foram previstas no andar térreo;
(d) A entrada principal do centro Espírita seria onde se encontra atualmente a porta de vidro (primeira entrada do prédio, para quem chega da rua), sendo que a rampa, e respectiva entrada superior, seriam destinadas aos cadeirantes e ao acesso dos carros transportando pessoas com dificuldade para caminhar;
(e) No térreo também ficaria uma cozinha grande, maior do que a atual; com amplo refeitório, destinado à alimentação das pessoas que passariam pelos tratamentos de cura;
(f) O projeto também previa, onde são servidas atualmente as pizzas, a construção de dormitórios; os mesmos seriam destinados ao repouso das pessoas que viessem de outros Estados. Elas passariam pela consulta, permanecendo algum tempo nos alojamentos.
Inclusive, na época, o seu Ibrahim pensara em construir um local coberto, na área externa ao prédio, para fazer as pizzas; entretanto, com a necessidade de se angariar fundos para a construção, o local para a preparação das pizzas ficou, em caráter temporário, dentro do edifício; exatamente no local onde fora previsto, no projeto original, construir-se os dormitórios.
Em função do desencarne do seu Ibrahim, e para atender as mudanças de plano nas atividades do centro Espírita, ocorreram as mudanças que estão refletidas nas instalações atuais.
A título histórico, para registro de como foram aqueles tempos, durante a construção:
(a) Seu Ibrahim Lima participava ativamente na Promoção Social da Prefeitura de Ribeirão Pires; por sinal, tendo sido seu presidente, por duas vezes;
(b) Por ocasião das obras da nova instituição Espírita, e de sua participação na Promoção Social, a Prefeitura buscava uma entidade para assumir um projeto para os moradores de rua. Ela contava com uma verba destinada para os mesmos;
(c) Até então, os moradores de rua iam à Promoção Social, na Prefeitura, onde recebiam alimentos, banho, etc.; contudo, a Prefeitura desejava transferir este trabalho para uma entidade idônea da região;
(d) O objetivo da Prefeitura era o de implantar uma “cooperativa”, de forma que os moradores de rua conseguissem seus recursos de subsistência (“ensinar a pescar, ao invés de dar o peixe”);
(e) Ao tomar conhecimento disso, seu Ibrahim pensou em submeter um projeto à Prefeitura, como realmente o fez;
(f) Como que por coincidência, uma vez que elas não existem, um pouco antes da instituição assumir os trabalhos, o local dos moradores de rua foi incendiado, e, por este motivo, os mesmos saíram de lá;
(g) Com a ajuda de muitas pessoas, seu Ibrahim submeteu um projeto, alinhado com os objetivos da Prefeitura;
(h) Projeto para os moradores de rua: o objetivo era transformar os moradores em catadores (papel, latinhas, etc.). Uma cooperativa seria constituída, junto aos já catadores da cidade; isto é, a ideia era unir os catadores de Ribeirão Pires aos moradores de rua, para realizar esta coleta. Inclusive, foram idealizados os uniformes.
(i) Diante disso, ele conseguiu a verba, no entanto, em vista dos acontecimentos (incêndio), a única obrigação assumida pelo seu Ibrahim foi a de levar “a quentinha”, lá na Praça da Igreja Matriz.
Após estas idas e vindas, um pouco antes do seu desencarne, ele informou ao seu Tesoureiro que, naquele ano, desistiria da Casa do Migrante; e, como houve sobra de dinheiro referente ao convênio do ano anterior, o Tesoureiro indagou-o sobre como preceder. Em resposta, recebeu a orientação de que devolvesse o dinheiro ao Erário Público (Prefeitura).
Os trabalhos de cura e cirurgia espiritual, com uma breve interrupção, entre os anos de 2009 e 2010, prosseguiram até o final de julho de 2011, quando se decidiu concentrar as tarefas de cura na recentemente fundada Instituição do Recanto de Luz – Pronto Socorro Espiritual Irmã Scheilla.
No Centro Espírita Allan Kardec
Já existiam laços de união entre o médium Edson Barbosa e este Centro Espírita, localizado em Mauá, embora os trabalhos nunca tivessem sido realizados naquela casa. Seu benemérito fundador, Fernando Louzada, conhecia o Edson de longa data.
Por ocasião de sua grave enfermidade, como forma de fortalecer a entidade que passava por momentos difíceis, a espiritualidade decidiu também realizar trabalhos de cura e cirurgia espiritual naquele local.
Desta forma, em 2008, as atividades foram implementadas no Centro Espírita Allan Kardec.
Todas as noites de quartas-feiras, que antecediam o sábado de cirurgia espiritual, eram realizadas as reuniões de cura espiritual. Desta forma, numa quarta e num sábado, de cada mês, as atividades eram realizadas em Mauá, alternando-se com as atividades em Ribeirão Pires, no A Caminho da Luz, igualmente realizadas numa quarta-feira e sábado, de cada mês.
Com a inauguração do Irmã Scheilla, as reuniões em Mauá foram restringidas a um único sábado por mês. E, desta forma continuaram até o início de 2014.
A partir de maio de 2014 as atividades do PSE Irmã Scheilla foram centralizadas no Recanto de Luz – Pronto Socorro Espiritual Irmã Scheilla, em Ribeirão Pires.
É mister registrar que não se tratava apenas de uma reunião por mês…, pois, sempre contamos com uma acolhida inigualável. Seu presidente, Helder da Costa Banhara, a coordenadora dos trabalhos de cura, Elisabete Baptista Alfieri, bem como todo o grupo de tarefeiros, proporcionaram um ambiente extremamente favorável às atividades espirituais. A amizade e união grassaram à solta, naquela casa Espírita.
Sempre seremos, encarnados e desencarnados, muito agradecidos a esta equipe maravilhosa, do Centro Espírita Allan Kardec.
Muito obrigado a todos!
No Recanto de Luz – Pronto Socorro Espiritual Irmã Scheilla
Nos próximos capítulos teremos a oportunidade de contar a história de fundação do Recanto de Luz – Pronto Socorro Espiritual Irmã Scheilla, desde as primeiras orientações recebidas da espiritualidade, em reuniões com o Espírito de Dr. Arthur Neiva, por meio da psicofonia inconsciente do Edson Barbosa de Souza, ocorridas no final de 2010 e início de 2011, até completar seu primeiro ano de existência; por isso, seremos muito sucintos neste tópico.
Como Presidente Honorário da Instituição, e responsável pelas Coordenadorias do Pronto Socorro Espiritual Irmã Scheilla e da Divulgação Radiofônica (Rádio Mundial), o irmão Edson Barbosa de Souza deu continuidade às atividades de cura. Duas quartas-feiras e dois sábados, todo mês; dando prosseguimento a este trabalho, ininterruptamente, nos últimos 33 anos (Completados no dia 13/02/2018).
A despeito das crises renais que o acometeram durante alguns anos, na década passada, bem como de problemas cutâneos nas mãos e nos pés, e de um AVC que o deixou paralisado por meses, nunca faltou a uma única reunião pública de cura; nem mesmo quando algum familiar, mesmo entre os mais próximos, encontrava-se hospitalizado e em estado grave.
Pasme, caro leitor, mas de acordo com uma estatística, até o final de 2024, mais de 1.200.000 de atendimentos, por meio deste trabalho intermediado pelo instrumento mediúnico de cura Edson Barbosa de Souza.
Em nome destes, e em nosso nome, nosso muito obrigado!
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NOTAS
CEDDRE: “Centro de Estudos e Divulgação das Doutrinas Reencarnacionistas”, Bairro Camilópolis, Cep: 09230-280, Santo André, SP [Na época, os responsáveis eram: Newton Bastoni e Helena Canevér].
Grupo Espírita de Estudos A Caminho da Luz, Rua Pelegrino Gianasi, 411, Bairro IV Centenário, Ribeirão Pires, SP.
Centro Espírita Allan Kardec, Rua Santo André, 284, Jardim Haydée, Cep. 09370-310, Mauá, SP.
Recanto de Luz – Pronto Socorro Espiritual Irmã Scheilla, Rua Áustria, 57, Jardim Alvorada, Cep. 09402-080, Ribeirão Pires, SP [T. (11) 4268.0445 e (11) 4823.4707] [www.irmascheilla.org.br].
Irmã Scheilla: a veneranda Irmã Scheilla coordena as atividades da Casa do Repouso, apelidada carinhosamente como Hospital de Scheilla. Hospital da cidade espiritual Alvorada Nova, e importante departamento de suas atividades.
Alvorada Nova: colônia da Espiritualidade, coordenada pelo Espírito de Cairbar de Souza Schutel, situada numa outra dimensão, na altura da cidade de São Vicente, Estado de São Paulo.