A importância do perdão
[Alexandre Serafim] dr.serafim@uol.com.br
Na passagem do Evangelho, em Mateus18:21-22, quando Pedro pergunta a Jesus se deve perdoar sete vezes, e a resposta foi que deve perdoar não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes. Ou seja, sempre. Apesar da orientação datar de mais de 2 mil anos, ainda temos dificuldade em entender e aplicar esse ensinamento em nosso dia a dia.
Mas não é neste ponto que desejo ater em minha explanação sobre o assunto. Mas tentar entender porquê Jesus fez de forma tão enfática esta solicitação. Do que Jesus tinha conhecimento? O que estava tentado nos orientar e por quê?
Se formos levar apenas pelo lado religioso dessa passagem, parece que fica algo impositivo, ou meio sem uma maior definição. É assim, e ponto. Mas vindo de Jesus deve haver algo a mais; que naquela época não havia como explicar com os detalhes necessários.
Também temos que levar em consideração o Seu alto grau da elevação espiritual, tanto do ponto de vista moral como do intelectual. Visto que, se nosso planeta data de aproximadamente 4,5 milhões de anos, e que Jesus foi um dos responsáveis por sua criação. Um fato quase impossível de entender pela nossa capacidade intelectual. Porém compreensível o fato, de que Jesus estando a 4,5milhões de anos atras construindo um planeta; torna quase inimaginável precisar o tempo de evolução de um espírito como Ele. Além da enormidade de conhecimento que carrega, pelo quase infinito tempo da Sua evolução. Então perdoar deve ser algo importante.
Atualmente a ciência começa a descortinar a importância do perdão. Para ficar mais didático, vamos ver o que as pesquisas e trabalhos científicos nos mostram sobre o não perdoar.
Primeiramente não perdoar está diretamente associado a mágoa. Também em alguns casos ao rancor, e o mesmo para ira e ódio. As vezes um conjunto de todos em graus variados. Os quais, na quase totalidade, tem o orgulho, a vaidade e apegos como gatilhos.
Todas essas situações vinculadas ao não perdoar, são consideradas pela medicina como fatores estressores. As pesquisas mostram que pessoas com ira, rancor, mágoa e assim por diante, são mais estressadas, e este fato faz com que nosso cérebro determine a produção de certas substâncias, cujo acúmulo ao longo do tempo, irão causar danos ao organismo. Todos esses fatores, considerados emocionais, aumentam os níveis de cortisol e adrenalina em nosso corpo. Esses níveis muito elevados, ao longo do tempo, serão causadores de doenças cardiovasculares, aumento de substâncias inflamatórias, alterações no funcionamento do nosso sistema imunológico; podendo até mesmo culminar em doenças oncológicas. Ou seja, irão ocasionar muita dor e sofrimento.
Todos esses sentimentos negativos se exteriorizam com padrões diversos de ondas eletromagnéticas, formando um campo energético ao nosso redor, atualmente passível de medição por aparelhos. Onde os padrões de ondas variam de acordo com nossos pensamentos, vontades e desejos. Lembrando que por afinidade iremos atrair padrões vibratórios semelhantes aos que emitimos. Desta forma faremos parte de egrégoras de pensamentos afins, muito bem explicado no livro Evolução em dois mundos do autor espiritual André Luiz. Jesus novamente estava certo quanto falou: “ A cada um segundo suas obras”.
Isto quer dizer que Jesus tinha pleno conhecimento de neurociência, biologia molecular e física quântica; pois são essas ciências que estão nos mostrando a importância do perdão. Atualmente não é mais uma questão religiosa, mas uma questão cientifica, com parâmetros bem definidos pela evolução tecnológica que atingimos.
Naquela época não tinha como Jesus dar todas essas explicações, mas atualmente……………………Contra fatos, não há argumentos.
Agora também entendo a passagem: “Muito se pedirá a quem muito recebeu”.
No estágio evolutivo que estamos chegando, com a ciência tornando o Evangelho cada vez mais palpável pelas descobertas que vem descortinando; não há mais como falar que não sabíamos.