Editorial 93 – Santo Agostinho. Missionário de Jesus (Novembro, 2021)

Caro leitor ou leitora, agora em novembro comemora-se o natalício de um dos maiores filósofos cristão: Aurelius Augustinus, mais conhecido como Santo Agostinho.
Nascido em 13/11/354, em Tagaste (atual Souk-Ahras, Argelia), no antigo reino da Numídia, norte de África, de-sencarnou em 28/08/430, em Hipona, Hippo Regius (atual Annaba, Argélia).
É considerado como o mais importante filósofo cristão da Patrística latina. Seus feitos na época: sistematizou as doutrinas fundamentais do cristianismo (católico); desenvolveu as teses que constituíram a base da filosofia cristã, durante séculos; destrinchou temas complexos: fé e a razão, a natureza (origem) do conhecimento, o conceito de Deus e da criação do mundo, a questão do bem e do mal, a filosofia da história universal, etc.
Sua importância, como escritor e pensador, é monumental. Ele foi o maior teólogo cristão desde o apóstolo Paulo, e suas ideia moldaram o desenvolvimento subsequente do cristianismo.
Seu pensamento dominou a idade média, fornecendo argumentos tanto para Reforma quanto para a Contra Reforma. Além de influenciar profundamente a filosofia, por séculos.
Teve uma produção impressionante, que chegou até mesmo a surpreendê-lo, no final de sua vida, quando realizava um balanço e uma reavaliação de sua obra literária, por ocasião da redação de sua obra incompleta As retratações. Segundo ele próprio, neste livro narra que tenha escrito: 93 obras, divididas em 232 livros; centenas de sermões [400]; cartas [270]; e pequenos tratados.
Suas obras mais conhecidas são: O Livre-arbítrio (c. 388–395 d.C.), Confissões (c. 397–400 d.C.), A Trindade (c. 399-422 d.C.), e a monumental A Cidade de Deus (c. 413–427 d.C.)
Mas, se foi grande para a 2a Revelação, igualmente, na mesma proporção, contribuiu para o advento da 3a Revelação. Com o mesmo empenho com que defendeu o cristianismo nascente, combatendo através de cartas, homilias, sermões e livros, os movimentos heréticos (maniqueísmo, donatismo, pelagianismo e arianismo), foi profícuo divulgador dos conceitos Espíritas, no séc. XIX.
“Santo Agostinho é um dos maiores vulgarizadores do Espiritismo. Manifesta-se quase por toda parte. (…) Pertence ele à vigorosa falange dos Pais da Igreja, aos quais deve a cristandade seus mais sólidos esteios.” (Erasto; discípulo de São Paulo)
Podemos encontrar 36 comunicações suas nos livros pertencentes à obra de Allan Kardec; tanto do Pentateuco que compõem a Codificação Espírita, quanto da Revista Espírita, igualmente preparada e editada por Allan Kardec.
Talvez tenham sido muito mais. Quem poderá dize-lo? Pois nem tudo ficou registrado…
Trata-se ou não de um verdadeiro missionário a serviço de Jesus Cristo, Nosso Senhor?
Fiquem na PAZ que o Ungido de Deus nos deixou!

O EDITOR

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