Editorial 97 – 8 anos de existência! (01.03.2022)
A Folha Espírita Cairbar Schutel completou oito anos de existência!
Não podemos deixar de reconhecer a ajuda que recebemos da espiritualidade e, principalmente, do PAI de todos nós, para que chegássemos onde estamos.
Não podemos deixar de agradecer aos articulistas que nos enviam artigos, todos de elevada qualidade, para que sejam compartilhados com o nosso público leitor.
Não podemos deixar de agradecer a ajuda de pessoas que dispõem de seu tempo na realização de tarefas correlatas e necessárias, mas nem sempre gratificantes, para que o jornal possa ser disponibilizado todos os meses.
A todos, o nosso “muito obrigado”.
Todavia, não podemos esconder a verdade ao nosso público leitor: é uma tarefa árdua e difícil dar continuidade a sua publicação.
Vários motivos existem, alguns endógenos, como os culturais, outros exógenos, como a crise que vivemos.
Sempre considerando que falamos de uma forma geral, o que é muito perigoso pois há muitas exceções, numa tentativa de listarmos os principais, podemos incluir:
— Crise sócio-ética-moral-financeira que vive nosso país;
— As pessoas não são educadas para a leitura, por isso não aprenderam a gostar, e pouco se interessam em realizá-las;
— Pouco interesse em buscar respostas quanto aos problemas do ser, do destino e da dor;
— Pouca vontade de buscar evolução intelectual/espiritual;
— Imediatismo na solução das suas vicissitudes; tão logo os efeitos sejam afastados, esquecem de identificarem às causas que as levaram à busca de solução.
O que é uma pena, especialmente se considerando que esta é a Pátria do Evangelho e Coração do Mundo. Por que dizemos isso? Nosso racional justifica-se pelo fato de que se o Nosso Senhor Jesus Cristo assim definiu os objetivos para o Brasil, certamente deve estar direcionando, via reencarnação, muitos irmãos com a tarefa de tornarem isso uma realidade; o que pressupõem muitas pessoas que vieram, estão vindo e virão, preparados para não só buscarem sua evolução de forma mais acelerada, mas, igualmente, de contribuírem para o desenvolvimento moral de muitos irmãos.
Ora, para que isso aconteça, é mister muito estudo, daí a necessidade da leitura de material que ajude no desenvolvimento das respectivas faculdades.
Por exemplo, o país está se tornando um grande celeiro de médiuns, mas que, infelizmente, desconhecem os mecanismos da mediunidade e pouco domínio tem sobre ela.
Como poder mudar o status quo, tanto individual quanto da sociedade, sem educação?
E a instrução é imprescindível para a conquista da educação. Sem a primeira desconhece-se tudo!
Além disso, nós Espíritas não podemos esquecer do que Emmanuel apregoou: “A maior caridade que podemos fazer ao Espiritismo é divulgá-lo”.
Concomitante ao desejo de compartilharmos o que os nossos abnegados articulistas tem para nos dizer, talvez seja este um dos motivos principais para continuarmos na luta, a despeito de tantas dificuldades.
Esperamos não nos tornarmos em mais uma voz que clama no deserto…
O EDITOR