Chico é a reencarnação de Allan Kardec
[Fabio Dionisi] fabiodionisi@terra.com.br
No dia 18/08/2010, numa psicofonia do Espírito Dr. Stefani Oswald [pseudônimo de Dr. Arthur Neiva], através do médium Edson Barbosa de Souza, nosso Mentor confirma que Chico Xavier é a reencarnação de Kardec, e realiza um interessante exercício de numerologia, que igualmente, queremos compartilhar com os senhores leitores.
“Retornando-se a Kardec, desencarnado no ano de 1869, ele nos disse que voltaria depois de 4 décadas para completar tudo que ficara até então elaborado; e, eis que o nosso Francisco Cândido Xavier nasce em 02/04/1910. Valendo-nos um pouco da numerologia: a somatória dos números da data de desencarne de Kardec (31.03.1869) corresponde ao número 31; adicionando-se os dois dias que levaram para ser sepultado, uma vez que isso ocorreu somente no dia 02/04/1869, teremos o número 33 [exatamente 40 anos depois…].
Curioso, uma vez que Jesus desencarna aos 33 anos.
Como vimos acima, 33 é também o número a que chegamos para o nosso Allan Kardec.
Além disso, só para continuarmos em nossa curiosa matemática, se somarmos as letras dos três nomes: Jesus Cristo + Allan Kardec + Chico Xavier, igualmente chegaremos ao número 33 letras.”
Ademais, a soma da data de nascimento do nosso Chico Xavier também coincide, a exemplo de Allan Kardec, nascido em 03/10/1804, com o número da força.
Chico: 02/04/1910 (somatória dos números: 2+4+1+9+1+0=17; logo, 1+7=8; que é o número do poder, da força…). Kardec: 03/10/1804 (somatória dos números: 3+1+0+1+8+0+4=17; logo, 1+7 = 8; que é o número do poder, da força…).
Muitas coincidências, não acham?
Agora, daremos curso a este tema consultando alguém que foi muito próximo do Chico: Carlos Baccelli, e as próprias informações passadas à Kardec, pela espiritualidade, registradas no último livro do Pentateuco Kardequiano: Obras póstumas.
Vejamos a primeira referência mencionada.
Seis meses depois de sua morte, no livro Na próxima dimensão, psicografado por Carlos Alberto Baccelli, ditado pelo Espírito de Dr. Inácio Ferreira, encontramos a afirmação de que o Chico seria a encarnação de Allan Kardec.
“— Dr. Odilon – adiantou-se Paulino –, perdoe-me talvez a inoportunidade da pergunta: o senhor crê que Chico Xavier seja a reencarnação de Allan Kardec?
— Não somente creio, Paulino, como tenho elementos para afirmar que ele o é – respondeu o Mentor, corajosamente. – Os que se dedicarem a estudar o assunto, compulsando, principalmente, a correspondência particular de um e de outro perceberão tratar-se do mesmo espírito. É uma questão que, infelizmente, ainda há de suscitar muita polêmica entre os Espíritas que mourejam na carne, mas, para determinado segmento espiritual, no qual eu me incluo, isto é ponto pacífico. São notáveis as ‘coincidências’ ou os pontos de contato entre as duas personalidades, inclusive na semelhança física…
— Alegam alguns, porém, que o Codificador era dono de uma personalidade austera, ativa, quando a de nosso Chico Xavier é de característica branda, passiva…
— Os que assim se referem não tiveram, evidentemente, oportunidade de privar com o primeiro nem com o segundo – ambos eram austeros e brandos, quando a brandura ou a austeridade se faziam necessárias. É claro que a tarefa que Chico Xavier desdobrou, no começo do século passado, se deu em condições um tanto diversas da que cumpriu com a identidade de Allan Kardec; o meio não deixa de exercer certa influência sobre a individualidade, constrangendo-a a adaptar-se às novas condições (…).
Neste ínterim, aproximando-se de nós a querida Antusa, médium de cura que cumprira de maneira exemplar a sua tarefa (…), Odilon solicitou que a respeitável irmã opinasse sobre o assunto (…).
— Sim, Chico Xavier é a reencarnação de Allan Kardec – disse convicta. Eu sempre o soube (…); no meu caso, possuidora, na Terra, da mediunidade de clarividência, várias vezes pude constatar a autenticidade do fato: à minha retina espiritual, Chico se transfigurava e, em seu lugar, surgia a simpática figura do Codificador; também, muitas vezes, em estado de desdobramento, nos instantes em que me era possível deixar o corpo e visitá-lo, eu o encontrava na personalidade marcante de Allan Kardec… A camuflagem espiritual era quase perfeita. É inegável que a obra de um é o complemento da outra: a mesma linha de pensamento, a mesma terminologia, a mesma luz (…) (extraídos do cap. 8)
Contudo, não nos olvidando daqueles que apreciam mais o uso da razão do que simplesmente aceitar informações fornecidas por Espíritos, podemos usar as informações do próprio Kardec, um pouco antes de seu desenlace, para chegarmos às mesmas conclusões. E é o que faremos.
Para isso consultemos Obras póstumas, do Codificador Allan Kardec, onde, segundo muitos Espíritas, incluindo-nos, encontraremos as informações que nos levam a acreditar ser Chico a reencarnação de Allan Kardec.
Há uma amorosa advertência de um dos seus Guias lembrando-lhe o aproveitamento do tempo na conclusão de suas obras, e, de que, como fora previsto, seu desencarne estava próximo e que iria ficar no Mundo Espiritual muito pouco tempo, para, em seguida, reencarnar no planeta com o objetivo de concluir sua tarefa junto ao Espiritismo.
Entre o ano de descenso (1869) do Espírito de Allan Kardec e o nascimento de Chico, em 02/04/1910, obviamente com Maria João de Deus engravidando em 1909, encontramos 40 anos após o desencarne do primeiro, Hippolyte Léon Denizard Rivail.
Na 2a parte do livro, encontramos a primeira citação que desejamos transcrever aqui, para corroborar nossas assertivas: Primeiro aviso de uma nova encarnação, 17/1/1857.
“Caro amigo, não quis te escrever, na última terça-feira, diante de todo o mundo, porque há certas coisas que não se podem dizer senão entre nós. Queria primeiro te falar de tua obra, a que fazes imprimir [O Livro dos Espíritos estava no prelo]. Não te canses tanto noite e dia; terás mais resultado, e a obra não perderá por esperar. (…) és muito capaz de conduzir teu empreendimento a bom fim, e chamado a fazer grandes coisas; mas não exageres nada; (…) mas não te deixes arrastar pelos entusiastas e os muito apressados; calcula todos os teus passos e todas as providências a fim de chegarem infalivelmente (…). Mas, ai! a verdade não será ainda conhecida, nem acreditada, por todos, antes de muito tempo! Não verás, nesta existência, senão a aurora do sucesso de tua obra; será necessário que retornes, reencarnado num outro corpo, para completar o que tiveres começado, e, então, terás a satisfação de ver, em plena frutificação, a semente que tiveres difundido sobre a Terra. Terás invejosos e ciumentos que procurarão te denegrir e contrariar; não te desencorajes; não te inquietes com o que se dirá ou se fará contra ti; prossegue tua obra; trabalha sempre pelo progresso da Humanidade, e serás sustentado pelos bons Espíritos, enquanto perseverares no bom caminho (…). Teu amigo que te ama e te protege, Z.”
A 2a citação, igualmente na 2a parte da referida obra de Kardec (Obras póstumas), está em A minha volta, 10/06/1860.
“[Espírito de Verdade] Prossegui o caminho sem medo, e se ele está semeado de espinhos, asseguro-te que terás grandes satisfações antes de retornares ‘por um pouco’ entre nós.
— Que entendeis por essas palavras ‘por um pouco’?
— Não ficarás muito tempo entre nós; é necessário que retornes para terminar a tua missão, que não pode ser rematada nesta existência. Se isso fosse possível, não te irias daí de modo algum, mas é preciso suportar a lei da Natureza. Estarás ausente durante alguns anos e, quando voltares, isso será em condições que te permitirão trabalhar cedo (…).
Nota. – Supondo aproximadamente a duração dos trabalhos que me restam a fazer, e tendo em conta o tempo de minha ausência e os anos da infância e da juventude, até a idade que um homem pode desempenhar um papel no mundo, isso nos leva, forçosamente, ao fim deste século ou ao começo do outro.”
Outro fato curioso é a data do enterro de Allan Kardec: desencarnou em 31/03/1869, sendo enterrado após 3 dias; precisamente 02/04/1869. Pois, Chico reencarna no Brasil em 02/04/1910, aproximadamente 40 anos após o enterro de Kardec, e, também, foi enterrado três dias após desencarnar.
Quem tiver interesse, por expandir seus conhecimentos a respeito, e para verificar também que Chico foi Kardec, que foi João Batista, que foi Elias, sugerimos a leitura de nosso livro: A História do Espiritismo, da França de Kardec ao Brasil de Chico.
Acreditando que nada mais precise ser acrescentado, desejamos, aos caros leitores, que fiquem em paz, com Jesus.
A doutrina Espírita é impressionante, tudo se completa. Quantas revelações, quanto aprendizado.
Gratidão Fábio!!! por estar sempre, nos transmitindo conhecimentos.
Eu que agradeço pela atenção e feed back