Meimei

[Nelli Célia]

Leitores amigos, conhecer a vida em prol do bem e da moral de pessoas que viveram aqui em nosso planeta, sempre interessa a todos nós, é o caso de Meimei que tanto nos foi dito por Francisco Cândido Xavier em seus livros. Sabemos que estamos atravessando momentos difíceis e com certeza, tendo paciência e esperança, melhores dias virão, podemos crer que a espiritualidade está nos abençoando todos os momentos.

A meiga e dócil Meimei, espírito de escol, abnegada, voltada sempre aos socorros dos irmãos encarnados e principalmente aos cônjuges que recebendo em seus braços os filhos que Deus lhes envia, muitas das vezes esquecem-se do sentido da responsabilidade e do amor que devemos ter para com eles.

Irma de Castro Rocha, nasceu na cidade de Mateus Leme ( MG)  no dia 22 de outubro de 1922. Teve uma infância pobre, ficou órfã de pai aos 5 anos. Desde pequena, era bondosa e prestativa para com todos e assim cresceu sem perder esse carinho e essa dedicação. Muito bonita; olhos grandes expressivos, cabelos negros. Era de estatura alta, 1,70 m para a época, uma bela moça.

Sofreu de nefrite desde pequena e por causa de sua delicada saúde teve que abandonar os estudos do curso Normal. Morando em Belo Horizonte, conheceu, Arnaldo Rocha, com quem casou aos 20 anos,  era um amor de vidas passadas, como dizia o Chico Xavier,  ele porém era ateu,  se tornando espírita,  após o desencarne de Meimei (o apelido de “Meimei”, significa “Noiva querida”. Por isso é que alguns médiuns quando  a veem, muitas vezes ela está vestida de noiva.  

Meimei desencarnou em 1º de outubro de 1946 com apenas 24 anos. Muito amiga de Chico Xavier com quem trabalhou feliz, se dedicando ao bem. Depois de seu desencarne, o marido foi participante dos trabalhos do médium mineiro, colaborando em seus trabalhos espirituais.

( Reduzimos algumas frases deste poema)

SENHOR!

Abriste-me o próprio seio e confiaste-me os filhos do teu amor.

Não me deixes sozinha na estrada a percorrer.

Nas horas de alegria, dá-me temperança.

Nos dias de sofrimento, sê minha força.

Ajuda-me a governar com o coração para que o meu sentimento não mutile as asas dos anjos tenros que me destes; e adoça-me o raciocínio para que a minha devoção afetiva não se converta em severidade arrasadora.

Defenda-me contra o egoísmo para que a minha ternura não se transforme em prisão daqueles que tu asilaste em meus braços. (…)

Senhor auxilia-me a dar tudo sem nada receber.

Mostra-me os horizontes eternos da tua graça, para que meus desejos da carne não me encarcerem nas sombras. (…)

Senhor, não me desampares!

Quando a tua sabedoria exigir o depósito de bênçãos  com que me adornastes  a estrada por empréstimo  sublime,  dá-me o necessário desapego para que eu te restitua as joias vivas de meu coração com serenidade e alegria; e quando a vida  me impuser em Teu Nome, o desprendimento e a solidão , reaquece minh’alma ao calor de Teu carinho celeste para que eu venere a Tua Vontade para sempre.

Assim seja

Meimei

Nelli Célia (nellicelia@gmail.com)

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